
“Estou do lado do povo brasileiro. As manifestações de hoje demonstram que a população não quer a impunidade, nem a anistia”, afirmou o presidente
O presidente Lula está em Nova Iorque para a Assembleia Geral da ONU, mas não deixou de comentar em suas redes sociais as manifestações gigantes que ocorreram neste domingo (21) em todo o Brasil contra a PEC da Blindagem, a impunidade para golpistas e à traição nacional da família Bolsonaro.
“Estou do lado do povo brasileiro. As manifestações de hoje demonstram que a população não quer a impunidade, nem a anistia”, disse o presidente.

Ele destacou que o que se precisa discutir com urgência são as necessidades do povo e do país. “O Congresso Nacional deve se concentrar em medidas que tragam benefícios para o povo brasileiro”, acrescentou Lula. Após essa mobilização, o presidente agora quer o seu partido trabalhe contra a redução de penas para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais condenados na ação penal do golpe.
A manobra bolsonarista e parte do chamado Centrão, usava a demagogia de que o que se estava votando era a proteção ao mandato parlamentar. O presidente Lula percebeu que a blindagem poderia proteger criminosos e sugeriu à bancada que votasse contra.

O presidente da Câmara, Hugo Motta ainda sugeriu trocar o apoio ao projeto da blindagem pela não urgência da impunidade a Bolsonaro. Lula não caiu na conversa e a maioria dos governistas foram contra a PEC. Sem o apoio da esquerda, Motta colocou em votação a urgência para livrar Bolsonaro.
A ousadia dos criminosos e golpistas gerou uma grande indignação no Brasil que se expressou em centenas de milhares de pessoas nas ruas protestando contra a manobra. Na tarde deste domingo, a ministra Gleisi Hoffmann, articuladora política do governo Lula, afirmou em uma rede social que o presidente desembarcou em Nova York, para a Assembleia Geral da ONU, “acompanhado do povo brasileiro, que foi às ruas falar alto contra a anistia aos golpistas, contra a impunidade, mostrando o vigor da nossa democracia”.