O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu o ex-comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo Fernando Alencar Medeiros como novo diretor da Força Nacional de Segurança. A nomeação foi publicada nesta quarta-feira (11) no Diário Oficial da União.
À frente da Força Nacional, seu primeiro desafio será encerrar a crise gerada pelas invasões terroristas aos prédios dos Três Poderes em Brasília. Na última terça (10), Flávio Dino, ministro da Justiça, autorizou a mobilização de 611 policiais militares de oito estados para a Força Nacional.
Em seu período como comandante-geral da PM de SP, entre março de 2020 e abril de 2022, durante o governo de João Doria (PSDB), Medeiros foi um dos responsáveis pela implantação do programa de câmeras nos uniformes dos policiais, que fez com que a letalidade e outros índices de violência caíssem significativamente. Ele também é reconhecido por sua atuação firme e respeitabilidade à frente da tropa.
Após a renúncia de Doria, em maio de 2022, para tentar disputar as eleições presidenciais, Medeiros foi substituído do comando da PM de SP. Desde então, tem atuado como superintendente do serviço funerário de São Paulo.
Pesou a favor da escolha de Medeiros o fato de a PM de SP ser considerada a que tem mais controle sobre a tropa, diferentemente do que ocorre em Brasília, onde os policiais têm sido acusados de omissão diante dos atos de extremistas.
Outro fator avaliado como positivo na nomeação de Medeiros é a boa relação de Alexandre de Moraes com a PM de SP. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que está à frente da reação aos golpistas no Judiciário, foi secretário de Segurança Pública no estado.
CÂMERAS
O uso de câmeras portáteis nos uniformes de policiais militares de São Paulo evitou 104 mortes, uma redução de 57%, em relação ao período anterior em que a medida entrou em vigor, segundo um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O estudo foi feito entre julho de 2021 e julho de 2022, com base nas ocorrências em regiões onde os policiais militares usavam a câmera corporal e também onde não usavam. A pesquisa revelou também que além da letalidade policial, houve redução da criminalidade.
As câmeras portáteis começaram a ser implementadas no ano de 2020, o estudo da FGV considerou os 14 meses em que os equipamentos estão em vigor e, analisaram as ocorrências dos batalhões que usam o equipamento.
O governo implementou as câmeras em quatro ondas, o estudo analisou três delas: em junho de 2021, fevereiro de 2022 e abril de 2022.
Com as câmeras, o total de apreensão de armas cresceu 24%. Já os registros de casos de violência doméstica cresceram 102%.
De acordo com o estudo, os resultados indicam que a tecnologia cumpriu um papel fundamental na redução do uso excessivo da força: áreas de companhias de polícia que adotaram a tecnologia tiveram as mortes decorrentes de intervenção policial reduzidas em relação às áreas de companhias que não adotaram.
Atualmente são cerca de 10 mil câmeras implantadas em São Paulo.
A implementação das câmeras só serviu para aumentar as mortes de cidadãos honestos, pais de família e trabalhadores.
Aaaaaa e claro,,,,,,,,,para aumentar o patrimônio de alguns.
PIOR CEGO,,,,É AQUELE QUE ENXERGA E NÃO QUER VER.
Você não acredita nisso, até porque seria completamente ilógico. E, se acreditasse, estaria passando atestado de estultice em si próprio. Então, por que repete esse tipo de besteira? Apenas para jogar lenha na fogueira do fascismo – que, hoje, no Brasil, é o bolsonarismo. Não tens vergonha disso, não? Pelo visto, não.