Atual presidente se mantém como o campeão da rejeição. 45% dizem que não votam nele de jeito nenhum
Pesquisa eleitoral Exame/Ideia, divulgada nesta quinta-feira (25), mostra Lula na frente, com 44% dos votos, seguido por Bolsonaro, com 36%. Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro com 9% das intenções de voto seguido de Simone Tebet (MDB), com 4%. Os demais candidatos fizeram 1% ou não pontuam. Brancos e Nulos somam 2%, e aqueles eleitores que dizem que não sabem são 3%.
Bolsonaro continua sendo o campeão da rejeição. De acordo com a pesquisa, Bolsonaro tem 45% de pessoas que dizem não votar nele de jeito nenhum. Segundo Maurício Moura, fundador do IDEIA, “é necessário ficar de olho na rejeição. Segundo ele, é isso que deve definir um vencedor nessas eleições.” João Dória e Sérgio Moro, que aparecem no gráfico acima, abandonaram o pleito.
A simulação de segundo turno entre Lula e Bolsonaro ficou estável, se comparado com a última pesquisa. O petista tem 49%, ante 47% em julho. O atual ocupante do Palácio do Planalto pontuou 40%, e há um mês tinha 37%. Os dois crescimentos estão dentro da margem de erro da pesquisa.
Em uma pergunta espontânea, sem que o entrevistado receba uma lista, Lula tem 33% das intenções de voto, e Bolsonaro, 30%. Há um mês, o petista tinha 36% e o atual presidente os mesmos 30%. Nesta pesquisa de agosto, Ciro Gomes tem 3%, e Simone Tebet, 2%. Os que não sabem somam 24%.
A pesquisa ainda testou outros quatro cenários de segundo turno. Lula venceria Tebet (46% X 26%) e Ciro Gomes (43% X 31%). Bolsonaro seria vitorioso em uma disputa contra Ciro Gomes (38% X 34%) e também contra Tebet (40% X 25%). Foram ouvidas 1.500 pessoas entre os dias 19 e 24 de agosto. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares.
O melhor instrumento estatístico para se ter uma ideia maos precisa das tendências de voto dos eleitores é o agregador de pesquisas do “Estadão”.
O agregador de pesquisas eleitorais do Estadão usa dados dos levantamentos de 14 empresas, considerando suas peculiaridades metodológicas, para calcular a “Média Estadão Dados”.
A média de cada candidato não é a simples soma dos resultados e divisão pelo número de pesquisas. O agregador controla diversos parâmetros e dá pesos diferentes aos levantamentos para impedir que números destoantes ou desatualizados puxem um dos concorrentes para cima ou para baixo.