Mais dois policiais envolvidos no assassinato de George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos, foram condenados a três anos de prisão, na quinta-feira (28).
J. Alexander Kueng e Tou Thao foram condenados por “indiferença deliberada” e por não terem impedido o uso de “força irracional” por outro policial, Derek Chauvin, que estava sufocando George Gloyd até a morte.
Kueng foi condenado a três anos de prisão e Thao a três anos e meio. Em outubro, os dois serão julgados por cumplicidade de assassinato em segundo grau e homicídio culposo em segundo grau.
Alexander Kueng ajudou na contenção de Floyd enquanto Thao afastava o público, que estava tentando avisar que o homem negro estava correndo risco de vida e reclamando que não conseguia respirar. Também houve a participação do policial Thomas Lane.
Segundo os promotores, Kueng “não disse uma palavra” para impedir o que Derek Chauvin estava fazendo. Derek ficou com o joelho no pescoço de George Floyd por mais de nove minutos até que ele desmaiasse e morresse sufocado.
Floyd dizia que não estava conseguindo respirar, mas nenhum dos policiais deu atenção.
Derek Chauvin foi condenado a 20 anos de prisão e Thomas Lane se declarou culpado em um acordo que o condenou a três anos.
Filmagens feitas durante a operação policial foram rapidamente publicadas na internet e geraram uma onda de protestos em todo os Estados Unidos.