Manifestantes em Montreal, no Canadá, se reuniram, sexta-feira passada, 22, em protesto contra a ‘Organização do Tratado do Atlântico Norte’ (OTAN) e em solidariedade ao povo palestino. Uma efígie do primeiro ministro de Israel, o genocida Bejamin Netanyahu, foi queimada durante a manifestação.
A reunião da cúpula da OTAN aconteceu entre 22 e 25 deste mês de novembro. Cerca de 300 delegados de países membros da OTAN se reuniram na cidade canadense para discutir principalmente a escalada da guerra na Ucrânia.
A repressão da polícia canadense caiu em força contra os manifestantes tentando dispersá-los, usando de bombas de efeito moral e prisões. Segundo os organizadores da manifestação que denunciaram a violência policial, quatro pessoas tiveram que ser hospitalizadas.
Na ‘Concordia University’, o maior centro acadêmico do Canadá, manifestantes expressaram seu apoio ao povo palestino que há mais de um ano vem sofrendo o extermínio sistêmico em Gaza pelo exército de Israel. Grupos pró Israel contrários aos protestos entraram em confronto com os manifestantes.
As manifestações acontecem no mesmo período em que o Tribunal Penal Internacional, ao tratar de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio, emitiu mandatos de prisão para Netanyahu e o ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.
Mais de 44 mil palestinos foram mortos em Gaza, na maioria mulheres e crianças, desde o início da invasão israelense depois dos ataques do Hamas em 7 de outubro. Milhares mais estão soterrados em baixo de escombros ou feridos pelos bombardeios de Israel. Mais de 1 milhão de palestinos estão desabrigados e com risco de morrerem de fome devido aos bloqueios, impostos por Israel, do envio de ajuda humanitária.