Manifesto de acadêmicos de Harvard contra cortes de Bolsonaro já conta com 15 mil assinaturas

Mais de 15 mil acadêmicos de universidades de todo o mundo assinaram manifesto organizado por intelectuais da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, contra os ataques do governo Bolsonaro às Universidades, às Ciências Humanas, em especial a Filosofia e Sociologia.

“Nós nos opomos à tentativa do presidente Bolsonaro de desinvestir na sociologia, ou qualquer outro programa nas Ciências Humanas ou Sociais”, diz o texto. “Como sociólogos históricos e contemporâneos, entendemos que a mercantilização do ensino superior convenceu muitos políticos — no Brasil, nos Estados Unidos e no mundo — de que uma educação universitária é valiosa apenas na medida em que é imediatamente lucrativa. Nós rejeitamos essa premissa”, acrescenta o abaixo-assinado.

O documento dos sociólogos ressalta ainda que “o objetivo do ensino superior não é produzir ‘retornos imediatos’ a partir de investimentos”, mas sim “produzir uma sociedade que se beneficie do esforço coletivo para criar o conhecimento humano”. 

O manifesto foi lançado na última segunda-feira (06). Além de intelectuais de Harvard assinam o manifesto, acadêmicos da Universidade de Sorbone, na França; das universidades de Oxford e Cambridge, na Inglaterra; de Stanford, Berkeley, Columbia, de Yale e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos, dentre outras.

Representantes de universidades brasileiras também assinam o manifesto, como a UFRJ, a UnB, USP, UFPE, UFBA, dentre outras.

A leitura da íntegra do manifesto (em inglês), assim como a lista geral de assinaturas pode ser feita aqui:

https://sites.google.com/g.harvard.edu/brazil-solidarity

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