A obra de Mao é a China moderna e a auto-estima de milhões de seres humanos
Nesta data (9 de setembro de 1976) morria aos 82 anos em Pequim Mao Tsé-tung, líder da revolução chinesa.
Mao foi uma das maiores figuras da História da Humanidade. Esta afirmação parece, a alguém de bom senso – e de boa fé – óbvia, independente de concordar ou não com as ideias do revolucionário chinês.
A razão é simples: Mao, nascido em um país humilhado e, para ser preciso, esquartejado por sucessivas invasões imperialistas, parasitado pelo feudalismo mais anacrônico e mergulhado em sangue pelo fascismo, foi o líder que levantou um terço da Humanidade, construindo um país independente, levando um país feudal, sob ocupação, até a liberdade e o socialismo.
A obra de Mao é a China moderna e a autoestima de milhões de seres humanos – e não somente chineses, mas multidões que viram na Revolução Chinesa a demonstração de que era possível viver de outra maneira, livres da opressão.
Além de dirigente político e comandante militar como poucos houve até hoje, Mao foi o notável teórico, filósofo e poeta que engrandeceu o patrimônio cultural da espécie humana com suas grandes contribuições. A nossa homenagem nestes 46 anos sem Mao Tsé-tung.