O governador do Maranhão anunciou que o estado está há mais de 50 dias com uma taxa de transmissão da Covid-19 abaixo de 1.
“Esse é um resultado que demonstra o nosso esforço sério, comprometido e dedicado em salvar vidas no nosso estado. Além disso, hoje consolidamos a conquista de casos ativos abaixo de 10 mil. Esse também é um indicador importante para o Maranhão”, disse o governador Flávio Dino (PCdoB).
Os dados foram apurados por pesquisadores da PUC-RJ e FGV e apontaram, mais uma vez, o estado do Maranhão como o estado brasileiro que possui a menor taxa de contágio do coronavírus.
Além desses dados, na coletiva virtual desta sexta-feira (7), o Flávio Dino destacou que 10 estados brasileiros apresentam queda na morte por Covid-19 no Brasil, e o Maranhão é um dos estados que apresenta maior redução no número de óbitos do país.
De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde na quinta-feira (6), a ocupação dos leitos de UTI estava em 39,90%, enquanto os leitos clínicos registraram taxa de ocupação de 22,86%.
“Os leitos permanecerão na nossa rede para continuar atendendo os pacientes que necessitarem. Em 2014, havia apenas 84 leitos UTI em toda a rede estadual. Entregaremos 300 leitos de UTI, quase quatro vezes mais leitos do que encontramos”, assegurou o governador.
Outra ação de expansão na saúde foi assegurada com a conclusão e entrega do Centro de Hemodiálise de Pinheiro. “Quando assumimos o Governo, havia apenas 25 poltronas em todo o estado. Agora os pacientes que precisam de hemodiálise possuem 254 poltronas, ou seja, multiplicamos por 10 o atendimento à hemodiálise no Maranhão”, confirmou Dino.
90 mil chips
Na entrevista coletiva, o governador apresentou números sobre a educação durante o período da pandemia. Ao todo, já foram 444 aulas gravadas em vídeo ou rádio; mais de 230 mil estudantes assistem às aulas não presenciais; foram distribuídos 90 mil chips com pacote de internet aos alunos da rede estadual como suporte às aulas online e foram impressos mais de 90 mil materiais do “Terceirão não tira férias”.
“A educação é um tema muito desafiador. Estamos falando de problemas sanitários, mas lidamos também com a insegurança das comunidades escolares no retorno às aulas presenciais e um enorme risco de que sejam aprofundadas as desigualdades educacionais no Brasil. Não há debate sobre isso no país e infelizmente assistimos esse aprofundamento dessas desigualdades”, disse o governador ao divulgar que na última semana de agosto será feita nova consulta com toda a comunidade escolar sobre o retorno gradual das aulas presenciais para os estudantes da rede pública estadual.