No dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o professor Marcelo Monteiro, dirigente do Partido Popular de Liberdade de Expressão Afro-Brasileira (PPLE), organização partidária em processo de fusão com o Partido Pátria Livre (PPL), divulgou vídeo defendendo a necessidade de “acabar com a intolerância” no país.
“Na faixa etária de 15 a 29 anos, as vidas são perdidas para a violência a cada duas horas. Se nada for feito serão 43 mil brasileiros entre os 12 e 18 anos mortos até 2021. A cada 23 minutos, uma vida negra será perdida e um futuro cancelado”, diz o líder negro.
“De 2005 a 2015, a taxa de homicídio teve um aumento de 18,2%. No Brasil 7 em cada 10 pessoas assassinadas são negras. De cada 1.000 adolescentes brasileiros 4 vão ser assassinados antes e completar 18 anos”.
“Precisamos fazer alguma coisa com isso. Precisamos acabar com o racismo no Brasil. Precisamos acabar com a intolerância”, pediu Marcelo Monteiro.
Então temos o perfil da vítima, mas não temos o perfil do matador, e se o matador for negro também?
Existe também o caso da população relativa, no norte e sul do país temos 70% e 15% respectivamente da população constituída por Afrodescendentes. Se acontecer um crime nestas regiões, temos 70% de chance que aconteça com um negro? Sim. Precisamos do perfil do matador ou provocador, suas características.
Se o perfil do matador não for revelado através de uma pesquisa, cria-se uma divida social?
Existem pesquisas que mostram a porcentagem de afrodescendentes nas prisões, eles são vítimas ou réus?