Encabeçada por uma faixa com os dizeres: “O lucro é deles, a dor é nossa”, dezenas de ativistas, trabalhadores e líderes em defesa dos imigrantes realizaram uma caminhada em Wall Street, atos em outros diversos pontos de Nova Iorque, incluindo concentração diante da Trump Tower, marcaram o 1º de Maio na maior cidade norte-americana.
Na marcha em Wall Street uma segunda faixa exigia: “Parem de fazer dinheiro por cima do sofrimento de nossas comunidades”, referindo-se à exploração dos trabalhadores latinos nos EUA. A faixa foi trazida pela organização Make the Road (Faça sua estrada). Um dos líderes da organização em Nova Iorque, Javier Valdez, denunciou que “o governo Trump deixa muito claro que declarou guerra às comunidades de imigrantes em todos os níveis”.
Cynthia Nixon, que concorre ao goveno do Estado de Nova Iorque, participou do ato diante da Bolsa novaioquina declarando: “Ninguém deve lucrar com a miséria alheia, com a miséria humana. Estamos mandando uma mensagem a Wall Street: chega do financiamento da política de encarceramento e agenda racista de Trump”.
Os professores norte-americanos aproveitaram o Dia do Trabalhador para promover sua luta por melhoria salarial, aposentadorias dignas e mais investimentos em escolas públicas; uma jornada de lutas que inclui greves em centenas de escolas em diversos Estados americanos. As principais manifestações ocorreram nos Estados de Colorado, Oklahoma, Kentucky e Virgínia Ocidental.