Márcio França no segundo turno em SP enfrentará João Doria

Márcio França, do PSB, enfrentará João Doria, do PSDB, no segundo turno das eleições para governador de São Paulo.

Com 98% das urnas apuradas (94.672 seções de um total de 96.328), Márcio França tinha 4.272.706 votos (21,48% dos votos válidos) contra 4.202.013 votos (21,13% dos votos válidos) de Paulo Skaf, do PMDB – e Doria, 6.318.710 votos (31,77% dos votos válidos).

Durante toda a apuração, foi intensa a disputa entre França e Skaf, afinal vencida pelo primeiro.

No Palácio do Trabalhador – sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, na rua Galvão Bueno –, onde Márcio França era aguardado no início da noite, apoiadores de Márcio França comemoraram o seu avanço, chegando ao auge quando o candidato, atual governador de São Paulo, superou o candidato do PMDB, passando para o segundo turno das eleições.

Pela manhã, o candidato havia declarado que “Bolsonaro não terá meu apoio nem meu voto. Olhe meu passado. Sou fundador do PSB, meu único partido na vida inteira”, ao ser indagado sobre o assunto em uma “rede social”.

Ao votar, na manhã do domingo, acompanhado por sua esposa, Lúcia França, o candidato do PSB declarou que Doria tratava o governo de São Paulo como “um prêmio de consolação”:

“Ele fez as coisas contrariado, queria ser candidato à Presidência da República. Ele se iludiu com a vitória na Prefeitura. A vitória na Prefeitura foi uma conjugação de uma série de fatores, mas ele acha que foi porque ele é um gênio e resolveu, dali, disputar a Presidência da República. Como não conseguiu, ele então foi buscar um prêmio de consolação.”

Prevendo uma disputa acirrada entre os três principais candidatos, França considerou:

“Os outros dois são muito diferentes de mim porque têm um padrão social, que eu respeito, mas não é o meu e eu nem acho que seria o ideal para conduzir as coisas públicas”.

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