Nesta quinta-feira (11), a Justiça Federal concedeu um habeas corpus ao ex-governador tucano Marconi Perillo, preso no dia anterior. A ordem de prisão chegou enquanto o ex-governador prestava depoimento à Polícia Federal. Marconi Perillo é acusado de receber pagamento de R$ 12 milhões em propina da Odebrecht para campanhas eleitorais dele e de aliados.
Apesar de ser liberado, a Polícia Federal indiciou Marconi Perillo (PSDB), por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Perillo é investigado no âmbito da Operação Cash Delivery, que apura repasses ilegais da empreiteira Odebrecht a campanhas políticas do tucano, por meio de intermediários investigados no mesmo inquérito.
O indiciamento significa que Polícia Federal concluiu que há indícios suficientes dos crimes imputados ao ex-governador. Agora, caberá ao Ministério Público Federal em Goiás decidir se vai denunciá-lo ou não à Justiça Federal. A decisão liminar (provisória) que permitiu a libertação do ex-governador é do desembargador Olindo Menezes, da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
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