Marta Suplicy se filia ao Solidariedade

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A ex-prefeita e ex-senadora, Marta Suplicy, lançou uma carta defendendo a formação de uma frente ampla para enfrentar “a situação gravíssima que vivemos”.

“Os graves riscos de ordem institucional, econômica, os equívocos e irresponsabilidades de vários governantes, colocam a necessidade da união de todos que, com espírito público, tenham sensibilidade em reconhecer as enormes desigualdades sociais e a necessidade de ações concretas, diretas e urgentes para a diminuição do sofrimento da população”, diz um trecho da carta, que reproduzimos abaixo e que anuncia a sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo pelo Solidariedade.

Frente Ampla e Solidariedade

Filiei-me ao Solidariedade com a perspectiva de continuar lutando pela construção de uma Frente Ampla para disputar as eleições de 2020 que poderá governar a cidade de São Paulo com força política, competência e compromisso social.

Nesta arquitetura de Unidade Democrática posso exercer qualquer papel. Pretensão pessoal não é o que me move neste momento.

A situação gravíssima que vivemos requer ousadia, fé, coragem e muita Solidariedade.

A unidade das forças liberais, de centro, progressistas, todas democráticas, coloca-se como inexorável.

Os graves riscos de ordem institucional, econômica, os equívocos e irresponsabilidades de vários governantes, colocam a necessidade da união de todos que, com espírito público, tenham sensibilidade em reconhecer as enormes desigualdades sociais e a necessidade de ações concretas, diretas e urgentes para a diminuição do sofrimento da população.

A perspectiva de focar o futuro da cidade com grandeza e desprendimento impõem-nos o desafio de não incentivarmos ações de isolamento desta ou daquela força politica do mesmo campo democrático. Esse não é um bom caminho. Não faz sentido a promoção de nenhum tipo de sectarismo em detrimento das enormes necessidades da cidade e da população.

Fora de hora e equivocados estão os que insistem, também de forma irresponsável, no debate de disputas internas partidárias voltadas para o próprio umbigo. Não há mais cabimento em apontar a lua mas não conseguir enxergar além do que o próprio dedo.

A lógica da solução eleitoral através de disputas apequenadas devem ser superadas, pois acabam prevalecendo sobre os interesses maiores da cidade e do país.

A hora é de olharmos para São Paulo com faróis altos colocando como prioridade a superação da gravíssima crise hoje vivida e a diminuição do grande fosso de desigualdades.

A união é necessária para termos capacidade e condições de formularmos as respostas para a construção de programas sociais abrangentes e políticas públicas emergenciais.

Está colocado o desafio de abandonar o oportunismo eleitoral e nos centrarmos no que nos une. Colocarmos de lado as divergências acessórias para aprofundarmos projetos urgentes de prevenção sanitária, saneamento básico, cuidados e acolhimento de toda a população, em especial os mais carentes e desprotegidos.

A unidade democrática e progressista poderá ser o instrumento para São Paulo dar um basta ao escandaloso e equivocado desmonte das políticas públicas populares.

Só assim o Brasil poderá abrir caminhos para reencontrar-se e acordar do terrível pesadelo em que se encontra.

Marta Suplicy

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