Massacre em Gaza: forças de ocupação israelenses já assassinaram 29 palestinos

Terror pelo ar: mísseis atirados por drones das forças israelenses atingem bairros e vilarejos (WAFA)

Na agressão à Faixa de Gaza, que teve início na madrugada de terça-feira (9), além dos 29 mortos, já ficaram feridos 90 palestinos. Entre os assassindos, sete eram crianças

Um palestino foi assassinado na noite desta quinta-feira, 11 de maio, no massacre que já se estende por quatro dias. A agressão ao povo palestino pelas forças de ocupação israelenses se acirrou desde o início do ano – com o governo fascista e judaico-supremacista de Netanyahu-Gvir-Smotrich – tirando a vida de 144 palestinos em Gaza e na Cisjordânia, de 1º de janeiro até hoje. Dos assassinados 26 eram crianças e seis mulheres.

FRANÇA, ALEMANHA, EGITO E jORDÂNIA CONDENAM A AGRESSÃO A GAZA

Encontro em Berlim, no dia 11 de maio, que reuniu representantes dos Ministérios do Exterior da França, Alemanha, Egito e Jordânia, foi expedido um documento conjunto que os países se mostraram “alarmados pela nova rodada de violência e deterioração da segurança nos territórios palestinos ocupados e em Israel e com o que ocorre em Gaza, que causou inaceitáveis mortes e ferimentos de civis incluindo mulheres e crianças”.

Os representantes dos quatro ministérios debateram “medidas a serem tomadas na busca de alcançar uma paz justa e duradoura” enfatizando que “a lei humanitária internacional tem que ser respeitada”.

Também explicitaram que “é urgente prevenir uma maior conflagração e é necessário que se abra um horizonte político que dê esperança às pessoas e uma perspectiva significativa incluindo o fim da ocupação”.

Referindo-se à ampliação do roubo de terras palestinas para a construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia palestina, os ministérios enfatizaram que “todas as causas de tensão e vetores de violência devem acabar incluindo medidas unilaterais que minam a viabilidade da Solução dos Dois Estados e os prospectos de uma paz justa e duradoura”.

Também foi alertada a continuada provocação que consiste na profanação de sítios sagrados muçulmanos e cristãos – particularmente em Jerusalém – pelo atual regime israelense, junto com colonos judaicos nas terras palestinas: “Estamos profundamente preocupados com a crescente pressão sobre comunidades cristãs e muçulmanas em Jerusalém”.

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