Segundo reportagem da revista Veja, o dinheiro “foi sacado em espécie e repassado em mãos para Bolsonaro”, disse Cid. Ele estava “preocupado com a vida financeira” porque havia sido “condenado a pagar várias multas”, acrescentou
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, confirmou para a Polícia Federal que o ex-presidente recebeu ’em mãos’ o dinheiro proveniente da venda de um relógio Patek Philippe e de um Rolex que foram vendidos ainda em 2022. O “faz-tudo” de Bolsonaro foi o responsável pela transação financeira que resultou em US$ 68 mil, segundo revela reportagem da Veja, nesta quinta-feira (14).
De acordo com a revista, Cid relatou à PF que: o dinheiro da venda dos relógios foi depositado na conta de seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid; o dinheiro foi sacado em espécie e repassado “em mãos para ele [Bolsonaro]”; Bolsonaro estaria “preocupado com a vida financeira” porque havia sido “condenado a pagar várias multas”.
Segundo a Polícia Federal, as duas peças foram vendidas nos Estados Unidos por US$ 68 mil. O Rolex foi readquirido por Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Já o paradeiro do Patek Philippe é desconhecido.
“O presidente estava preocupado com a vida financeira. A venda pode ter sido imoral? Pode. Mas a gente achava que não era ilegal”, disse o ex-ajudante de ordens. O depoimento foi dado após o acordo de delação premiada com o Supremo, sendo obrigado a cumprir exigências impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, como uso da tornozeleira eletrônica e proibição de sair de casa durante a noite.
A reportagem revela ainda que os relógios não chegaram a passar pela lista de presentes oficiais recebidos pelo Executivo. O pagamento, ainda conforme acrescentou Cid, foi feito nos EUA e em parcelas.
O auxiliar de Bolsonaro foi preso na Operação Venire da Polícia Federal em maio, sob investigação de falsificação da carteira de vacinação de Bolsonaro. Na quinta-feira, 7, a Polícia Federal (PF) aceitou o acordo de delação premiada com Mauro Cid. No sábado, 9, Moraes homologou a delação do tenente-coronel. O ministro do STF também concedeu liberdade provisória a Cid, com cumprimento de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e limitação de sair de casa aos fins de semana e também à noite.
Ele também foi afastado de suas funções no Exército. A instituição diz que o ex-ajudante de ordens da Presidência vai ficar agregado ao Departamento-Geral do Pessoal sem ocupar cargo. Bolsonaro disse que desconhecia o negócio da venda e não havia recebido nenhum dinheiro. A defesa de Bolsonaro afirmou em 18 de agosto de 2023 que “nunca recebeu valor em espécie de Cid referente à venda de nada”. O ex-presidente já havia dito em 17 de agosto que não “pegou dinheiro de ninguém”.
informação, contra-informação e dissimulação, foram as matérias principais que bolsonaro aprendeu na aman, e as aplicou com maestria, usando o sabujo cid como escudo. o mentor do bozó ,um phd em mentiras foi paul joseph goebbels , o ministro da propaganda de hitler. enquanto isso o gado continua acreditando que esse LIXO é realmente um anjo, só se for de chifres e rabo.