
Neste domingo, nem o presidente estava lá para dar uma forcinha à sua turma e discursar contra os ministros do STF de cima da caçamba de uma camionete
Neste domingo (28), um grupo de seguidores de Bolsonaro fez uma pequena aglomeração em frente ao Quartel General do Exército em Brasília pedindo a implantação de uma ditadura no Brasil.
Os militares que estavam escalados para guardar a entrada do QG observavam atentos aos gritos histéricos das pessoas reclamando que o comunismo tomou conta do Brasil.
Desta vez, Jair Bolsonaro não esteve presente e nem subiu na caçamba de uma camionete para ameaçar o Congresso e o STF, como fez da outra vez. Sua preocupação agora está concentrada nas estrepolias do Wassef, do Queiroz e do Flávio.

O grupo de umas 50 pessoas pedia, como sempre, o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
Eles davam como exemplo dos “comunistas que têm que ser presos” os integrantes do Supremo Tribunal Federal, os dirigentes do Congresso Nacional, os governadores João Dória e Ibaneis Rocha, o presidente da China, a OMS, além dos donos da Rede Globo de Televisão e da Folha de São Paulo. Faixas pediam um golpe de Estado e uma “Constituição anticomunista”.

O esvaziamento cada vez maior de atos como este confirma o resultado das pesquisas, particularmente a da DataFolha deste domingo (28), que mostrou que 75% da população brasileira defende a manutenção da democracia.
Os primeiros atos pela implantação de uma ditadura com a volta do AI-5, que inclusive contaram com a presença de Jair Bolsonaro, já mostravam que o número de pessoas que apoia uma aventura golpista no Brasil era pequeno.
Este de hoje, revela que eles estão minguando e que apenas uma ínfima malta de desnorteados insiste em seguir atazanando os militares com essas manifestações ridículas.
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Com informações do Poder 360