Em Jundiaí, interior de São Paulo, um episódio chocante abalou a comunidade local: um menino de 11 anos pegou uma arma de fogo pertencente ao seu pai e atirou no rosto de um garoto de 9 anos. O episódio ocorreu dentro de uma residência, segundo relatos iniciais das autoridades municipais. As circunstâncias exatas de como o menor obteve acesso à arma ainda estão sob investigação pela polícia.
O garoto ferido foi socorrido e encaminhado a um hospital da cidade, onde permanece internado sob cuidados médicos. Seu estado de saúde não foi oficialmente confirmado pelas autoridades até o presente momento, mas fontes ligadas ao caso indicam preocupação com a gravidade do ferimento no rosto. A Polícia Civil de Jundiaí abriu investigação imediata para apurar responsabilidades e eventuais negligências.
O pai do menino de 11 anos, cujo registro junto ao Sistema de Controle de Armas (no caso de possuir Certificado de Registro de CAC – Colecionador, Atirador e Caçador) está sob análise, será ouvido pelas autoridades para esclarecer como a arma ficou acessível ao filho. Há ainda inquérito policial para definir se haverá responsabilização criminal dos adultos responsáveis pelo armamento e, possivelmente, por omissão ou facilitação do acesso.
A Secretaria de Segurança Pública do estado acompanha o caso de perto e deve emitir nota oficial nos próximos dias com detalhes sobre perícias, laudos balísticos e depoimentos. Enquanto isso, a sociedade local vive tensão e questionamentos sobre a guarda de armas dentro de casas com crianças, além de reflexões sobre os mecanismos de controle existentes.
Este incidente, marcando mais um episódio de violência envolvendo menores, pode repercutir não só em Jundiaí, mas em outras cidades do estado e do país, reacendendo o debate sobre a supervisão de armas de fogo, o papel preventivo das instituições e a responsabilidade legal de pais ou responsáveis em domicílios onde há crianças.