A Argentina teve quase 80% de posse de bola mas não conseguiu romper a forte defesa da Islândia. As duas primeiras chances saíram dos pés de Messi, que conseguiu se desvencilhar da marcação dobrada e obrigar o goleiro a fazer boas defesas. Mas, aos 19, chute errado de Di Maria encontrou Agüero na área. Rara chance que o atacante não desperdiçou: 1 a 0 para Argentina. Aos 23, Cabellero deu rebote para Finnbogason empatar.
A defesa islandesa voltou ainda mais concentrada no segundo tempo. O time do gelo construiu uma verdadeira muralha. A missão era se fechar. Com Banega no lugar de Biglia, Messi ganhou companhia no meio e entrou no jogo. Foi quando descolou lindo passe para Meza sofrer pênalti. Messi bateu mal, a meia altura, no canto direito do goleiro que foi lá e defendeu.
O lance fez a Argentina tentar tudo para desempatar. Messi chamou a responsabilidade. Mas sempre que driblava um, dois, tinha um terceiro lá para atrapalhar. Chutes perigosos, faltas na entrada da área. Sampaoli também arriscou. Colocou Pavón, Higuaín, e deixou o time com cinco atacantes. Nada que derretesse a muralha gelada. Final 1×1.
Agora, a pressão para que faça a diferença é ainda maior contra Croácia e Nigéria. Messi sabe disso. O jogo, por sinal, acabou com a bola em seus pés, quando, irritado, deu um chutão para o alto. Hannes Halldórsson viveu a tarde de sua vida. Aos 34 anos, o goleiro do Randers, da Dinamarca, não foi páreo para Lionel Messi. O argentino finalizou 11 vezes durante o jogo, três na direção do gol, entre eles um pênalti, mas a bola parou na muralha de gelo.