15O Metrô de São Paulo apresentou, no início do ano, o maior número de falhas graves desde o ano 2000. Este ano, já ocorreram 44 incidentes notáveis, que prejudicam a circulação dos trens, seja em paralisação ou redução da velocidade.
Segundo os dados divulgados pelo jornal “Folha de S. Paulo”, obtidos com base na lei de acesso a informação, em 2018, os números vêm aumentando gravemente desde 2014. Nos 10 anos anteriores, as falhas ocorriam uma a cada oito dias. Hoje, uma falha acontece a cada quatro dias no metrô de São Paulo.
Entendem-se como falha grave, problemas técnicos nos trens, energia e impedimentos nas vias. O levantamento não conta com os números da Linha 4 – Amarela, administrada pelo consórcio ViaQuatro, que não divulgou os dados sobre o tema, somente com as quatro linhas administradas pelo Governo de São Paulo.
A linha mais antiga da malha metroviária, a 1 – Azul, é a que conta com mais incidentes em suas vias, sendo quatro a cada dez falhas, somando 40% de todos os problemas. Em seguida, a linha 3 – Vermelha conta com 30% de todos os problemas ocasionados por esses incidentes notáveis.
Em horas, as falhas graves só não superaram o período de 2016, que contou com 65 horas. Em 2018, foram 61 horas (dois dias e meio), ainda assim, prejudicando a vida dos passageiros.