Após greve, os trabalhadores metroviários de Belo Horizonte conseguiram um reajuste salarial de 3,98%. A decisão foi tomada em dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho, na última segunda-feira (11), e diz respeito a outras empresas estatais nas quais os acordos coletivos estavam paralisados, como a Embrapa, Valec e Codevasf.
Os funcionários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) iniciaram a greve no dia 29 de maio. No dia 1 de junho, a greve foi suspensa por conta da data do dissídio coletivo ter sido acertada.
A categoria teve seu salário reduzido pela falta de reajustes salariais, ou por estes serem menores que a inflação. Em uma carta de esclarecimento à população, os trabalhadores do metrô explicam que a última reposição salarial, ocorrida em 2017, foi de 1,81%, a menor dos últimos 24 anos. Porém, suas perdas salariais, com o passar dos anos e com a falta de reajustes, atinge 9,59%.
Em nota, o Sindicato dos Metroviários de Belo Horizonte (Sindimetro-BH) comemora a vitória. “O resultado foi uma vitória da categoria metroferroviária, mas particularmente dos companheiros e companheiras da STU-BH (Superintendência de Trens Urbanos-BH) que se mobilizaram e realizaram uma belíssima greve! O Sindimetro-BH tem orgulho de representá-los!”, afirma o sindicato.