O presidente Andrés Manuel López Obrador defendeu que o recém nomeado Conselho para o Fomento ao Investimento, ao Emprego e ao Crescimento Econômico -, composto por representantes do setor acadêmico, tecnológico, empresarial e dos trabalhadores – se empenhe para que o México duplique a taxa de crescimento de seu Produto Interno Bruto (PIB) e alcance os 4% nos próximos seis anos.
“Precisamos de investimento público, privado e social. Necessitamos investimento para crescer pelo menos o dobro no sexênio, de 2 a 4%, esta é a meta”, declarou Obrador, frisando que os frutos do desenvolvimento precisam ser compartilhados, pois “progresso sem justiça costumeiramente é retrocesso”.
A tarefa de coordenar o Conselho ficará a cargo do empresário da cidade de Monterrey, polo industrial do norte do país. “Foi o que ele me propôs, esta é sua projeção em suas metas de crescimento”, frisou o presidente, durante reunião com as principais lideranças mexicanas, a quem agradeceu o apoio e conclamou a “colocar sempre o interesse geral da nação sobre os demais”.
O organismo governamental também estará integrado pelos titulares dos Ministérios de Agricultura, Comunicações e Transportes, Economia, Energia, Fazenda, Meio Ambiente, Relações Exteriores, Trabalho e Turismo.
O fórum de discussão e análise estará sustentado por comitês “envolvidos para promover a convergência dos mais amplos setores, para sair do estancamento econômico que significa crescer a uma taxa anual de apenas 2% em mais de 30 anos”, destacou Romo.
O chefe da Presidência adiantou que o Conselho tomará decisões “sempre em sintonia com a nova política de desenvolvimento e de bem-estar, que privilegia o emprego, o conteúdo nacional, a equidade e o equilíbrio regional, assim como a sustentabilidade dos projetos e ações do governo federal”. Romo sublinhou ainda que as ações do Conselho “servirão para levar a bom termo os 25 projetos prioritários do governo mexicano no menor tempo possível”. Entre os principais projetos para o próximo período, estão o Trem Maya, com investimentos orçados em US$ 6 bilhões, e o projeto no istmo de Tehuantepec para conectar os oceanos Pacífico e o Atlântico a partir da modernização dos portos de Salina Cruz e de Coatzacoalcos, ambos extremos da parte mais estreita do território mexicano