Mais de um milhão nas ruas de todo o país contra o bloqueio da Educação; veja imagens:

Mais de 200 mil pessoas tomaram a Praça da Estação, em Belo Horizonte - Foto: Estado de Minas

Desde as primeiras horas desta quarta-feira, estudantes, professores, entidades estudantis e movimentos sindicais e sociais já se manifestam em diversos locais do país no Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação. A greve mobiliza toda a comunidade escolar contra os cortes de Bolsonaro na verba das instituições federais de ensino, o cancelamento das bolsas de pesquisa e perseguição às universidades e ao ensino.

Levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) apontou que mais de um milhão de pessoas participam dos atos e protestos que acontecem em 216 cidade do conjunto dos todos os estados brasileiros.

Estudantes, professores e funcionários de diversas instituições de ensino fazem uma paralisação nesta quarta-feira, 15, em protesto contra os cortes de verbas na educação. As manifestações começam já pela manhã.

MINAS GERAIS

Estudantes do ensino técnico do Centro Federal de Ensino Tecnológico de Minas Gerais seguem em caminhada, na manhã desta quarta-feira, pela Avenida Amazonas para se unir, na Praça da Estação, à grande manifestação contra os cortes.

Neste momento, a Praça da Estação, histórico ponto de concentração de mobilizações estudantis está tomada por milhares de pessoas.  

Os estudantes empunham cartazes em defesa da educação pública, com frases como “Contra o retrocesso”, “Esse ano eu vou formar”, “Lutei pra entrar, vou lutar pra ficar”, “Tira a mão do meu futuro”, “Universidade não é balbúrdia”.

SÃO PAULO

Entrada do campus Butantã da USP foi interditada pelos manifestantes

Na Universidade de São Paulo (USP), instituição estadual que foi afetada com as reduções de despesas para bolsas estudantis fornecidas pelo governo federal, manifestantes fecharam todas as entradas da Cidade Universitária e parte das vias no entorno da sede principal da instituição, no Butantã, na Zona Oeste da capital paulista.

Estudantes do campus da USP e Ribeirão Preto

Às 14h, está previsto um protesto na Avenida Paulista, próximo ao vão do Masp.

BRASÍLIA

Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

Na capital federal, mais de 15 mil pessoas ocupam neste momento a frente da Biblioteca Nacional do ato contra os cortes. A manifestação se dirige à Esplanada dos Ministérios. O prédio do Ministério da Educação (MEC) está desde o início da manhã de terça-feira (14/5) cercado por homens da Força Nacional. A solicitação da segurança extra foi feita pelo próprio MEC.

https://twitter.com/MomentsBrasil/status/1128621795781771264

BAHIA

40 mil professores e estudantes de Salvador iniciaram uma passeata, por volta das 9h50min desta quarta-feira (15), no Centro da cidade, em protesto contra o bloqueio de recursos da educação anunciado pelo MEC e contra a reforma da previdência.

CEARÁ

Mais de 100 mil pessoas nas ruas de Fortaleza Foto: @fernandonna/UNE

No Ceará, a manifestação ocorre desde as 8 da manhã. Um grupo se concentrou na Praça da Bandeira, em frente ao prédio do curso de direito da Universidade Federal do Ceará (UFC), no Centro de Fortaleza. Por volta das 9h50min, os participantes saíram em passeata em direção à reitoria da UFC. Cidades do interior do Ceará também registraram protestos nesta quarta-feira. O número de manifestantes nos protestos ainda não foi informado pelos organizadores. A Polícia Militar do Ceará não divulga estimativa de participantes.

https://twitter.com/OrseniPequeno/status/1128676800001970176

RECIFE

SERGIPE

Desde às 6h, um grupo de estudantes está concentrado na porta do Instituto Federal de Sergipe (IFS), em Aracaju, e no campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão, o principal acesso está fechado, impedindo a entrada de pessoas e automóveis.

Os organizadores do ato dizem que, na UFS, os cortes vão atingir 47% das verbas de custos e 30% das verbas de investimento da instituição.

CARUARU

TERESINA

WEINTRAUB CONVOCADO

Em meio aos protestos, às 15h, Abraham Weintraub deverá comparecer à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos. Ele já iria ao Legislativo, na Comissão de Educação, mas uma derrota do governo transformou o convite em convocação (não pode ser recusado) e transportou a sabatina para o Plenário, onde participam os 513 deputados. A convocação foi aprovada por 307 votos a favor e 82 contra.

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