Milícias líbias da região de Bani Ualid, chacinaram 15 refugiados e deixaram mais de 65 feridos durante uma tentativa de fuga onde cerca de 100 tentavam escapar de um campo de concentração que funcionava também como mercado de escravos.
No campo, estavam confinados principalmente adolescentes e mulheres da Eritreia, Etiópia e Somália, capturados durante tentativas de cruzar o Mediterrâneo rumo à Europa.
O campo de Bani Ualid é um dos acampamentos privados, mantido pelas milícias com a colaboração da Guarda Costeira da Líbia, que recebe financiamento da União Europeia, para o qual nem mesmo a ONU têm acesso.