Ministra apresenta denúncia-crime no STF contra ofensas do bolsonarista Gayer

Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (Foto: Valter Campanato - Agência Brasil)

Gleisi Hoffmann pede que Gustavo Gayer (PL-GO) seja condenado e pague R$ 30 mil por danos morais

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, apresentou uma denúncia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) por fazer comparação dela a uma prostituta que seria oferecida por Lula às lideranças do Congresso Nacional.

Nas redes sociais, Gustavo Gayer escreveu: “E aí, Lindbergh Farias [deputado e marido de Gleisi], vai mesmo aceitar o seu chefe oferecer sua esposa para o Hugo Motta e Alcolumbre como um café oferece uma GP [garota de programa]?”.

Ele ainda insinuou que Gleisi, Lindbergh e Davi Alcolumbre (União-AP), que é presidente do Senado Federal, formariam um “trisal”.

Gleisi pede que Gayer seja condenado e pague R$ 30 mil por danos morais. Para ela, o bolsonarista fez “ataques diversos e ofensas desarrazoadas, temperados com afirmações agressivas e lascivas” contra ela, tendo como objetivo “constranger e humilhar”.

Lindbergh Farias também apresentou uma denúncia-crime contra o deputado e Davi Alcolumbre revelou que estava pensando em fazer o mesmo. Eles provocaram o Comitê de Ética da Câmara dos Deputados pela cassação do mandato de Gayer.

O documento apresentado por Gleisi ao STF aponta que “tais publicações foram divulgadas para mais de um milhão de seguidores, caracterizando não apenas a intenção inequívoca de ultrajar a honra das autoridades envolvidas, bem como a incitação ao discurso de ódio e à desinformação”.

Gleisi também afirma que “o desempenho da função legislativa não engloba a difusão de mentiras maliciosamente propagadas contra adversários políticos sem o menor contexto”.

O relator do caso será o ministro Luiz Fux, que já foi responsável pela denúncia-crime apresentada por Lindbergh.

Gleisi Hoffmann também apresentou uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR), exigindo que seja aberto um inquérito para investigar o cometimento de violência política de gênero.

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