Está ficando cada dia mais complicada a situação da deputada federal, quase ministra de Temer, Cristiane Brasil (PTB-RJ). Agora ela está sendo investigada em um inquérito sobre tráfico e associação para o tráfico de drogas. Ela foi impedida de tomar posse no Ministério do Trabalho por ter sido condenada em ação trabalhista, movida por dois ex-motoristas.
A investigação foi aberta pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em 2010 a partir de denúncias de que assessores de Cristiane Brasil pagaram a traficantes para ter “direito exclusivo” de fazer campanha em Cavalcanti, bairro da Zona Norte da cidade. Segundo os denunciantes, presidentes de associações de bairro foram levados para conversar com o chefe do tráfico na região por estarem se recusando a trabalhar para a deputada.
À época dos fatos, Cristiane era vereadora licenciada e ocupava uma secretaria da Prefeitura do Rio. Na eleição de 2010, ela não se candidatou, mas apoiou a candidatura do deputado estadual Marcus Vinicius (PTB), ex-cunhado da parlamentar. Embora a deputada tenha tomado posse em 2015 e ganhado foro privilegiado, o inquérito foi enviado apenas na última quinta-feira (1) para a Procuradoria da República no Rio e deve ser encaminhado nesta segunda-feira (4) para a Procuradoria Geral da República (PGR). A Polícia Civil do RJ investiga o caso desde 2010.
Após perder vários recursos para tentar dar posse a Cristiane Brasil, a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que liberou a posse. Dois dias depois, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, suspendeu novamente a posse, de maneira liminar, até tomar uma decisão definitiva sobre o assunto. Não há data marcada para o julgamento do caso.
Temer insiste na indicação da deputada porque quer os votos que Roberto Jefferson, presidente do PTB e ex-presidiário, condenado no mensalão do PT por ter confessado que recebeu propina de R$ 4 milhões para apoiar a chapa petista, para aprovar a reforma da Previdência.
Cristiane Brasil: herdou o caráter do seu genitor, ou seja, é mau-caráter.
O povo vai tirar todos os políticos que votarem a favor de mais sofrimento. Um pedreiro, mecânico, operários braçais, vão sucumbir profissionalmente diante da idade e, buscando se manterem, vão acabar em empregos de salário mínimo, caindo o valor de sua aposentadoria na hora do cálculo. Isso, se não morrer antes. Os políticos devem cortar na própria carne, se quiserem respeito e credibilidade.