Programa visa ampliar a capacidade produtiva da agricultura familiar por meio do acesso a máquinas e equipamentos
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, assinou na quarta-feira (28) o decreto que recria o programa Mais Alimentos, com a finalidade de ampliar a capacidade produtiva da agricultura familiar, através do acesso a máquinas e equipamentos.
“A ciência e a tecnologia perpassam vários desafios brasileiros, entre eles, o combate à fome”, destacou Luciana Santos durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente Lula e do ministro Luiz Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, entre inúmeras autoridade e lideranças populares.
“Estamos recriando um programa para o desenvolvimento de máquinas mais adequadas para as necessidades da agricultura familiar e, com isso, fortalecer o que já é a principal atividade que fornece alimentos para os brasileiros”, disse a ministra Luciana Santos.
Atualmente, mais de 80% dos alimentos consumidos no país são produzidos pela agricultura familiar. Diante deste quadro, o governo considera fundamental promover o desenvolvimento no campo, para impulsionar a economia local, além de aquecer a indústria nacional e garantir a segurança alimentar. Além do MCTI, o programa será coordenado pelos Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)..
De acordo com o decreto, a pasta de Ciência e Tecologia ficará responsável pelo desenvolvimento de tecnologias que promovam a produção sustentável da agricultura familiar, além de estimular parcerias entre empresas, universidades e centros de pesquisa para incentivar a inovação tecnológica e ampliar a transferência de tecnologia através da cooperação internacional.
O programa Mais Alimentos é uma das ações do Plano Safra da Agricultura Familiar, que foi lançado pelo presidente Lula pelo nesta semana. Para agricultura familiar foram destacados R$ 71,6 bilhões em crédito rural, valor que é 34% superior ao anunciado na safra passada e o maior da série histórica. O plano prevê ainda a redução da taxa de juros de 5% para 4% ao ano e outros incentivos para a produção sustentável.