O ministro da Defesa, general Fernando de Azevedo Silva, afirmou que as Forças Armadas “são fiéis aos ordenamentos jurídico e democrático” e que não há “viés político” na atuação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
“Desde a Constituição de 88, quer dizer já são três décadas, nós fomos fiéis aos ordenamentos jurídico e democrático em vigor. Demos provas disso”, disse.
Fernando de Azevedo Silva visitou terça-feira (16), em Recife, o Centro de Coordenação de Operações das Forças Armadas no combate ao coronavírus no Nordeste.
O Comando, um dos dez criados para lidar com a pandemia no Brasil, inclui os estados de Alagoas, Ceará, Piauí, Sergipe e Pernambuco.
Na capital pernambucana, o ministro cumpriu o segundo dia de visitas ao Nordeste. Além de falar sobre as atribuições das Forças Armadas e do papel dos militares, ele abordou a relação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
“Estamos conscientes também do artigo da Constituição sobre a harmonia e independência dos poderes. Cada poder tem que respeitar o limite do outro”, afirmou.
Ao comentar as questões envolvendo Bolsonaro e o Judiciário, ele reiterou que “as Forças Armadas não têm viés político”.
“O pessoal da ativa está voltado para missões, atribuições e operações do dia a dia”, observou. O general declarou ainda que, como ministro da Defesa, é “o representante político das Forças Armadas. Mais ninguém”.
O ministro Fernando Azevedo e Silva desembarcou noRecife depois de visitar o Comando do 3º Distrito Naval, em Natal, no Rio Grande do Norte.
O objetivo do general era conhecer detalhes das atividades dos dez Comandos Conjuntos articulados pelo Ministério da Defesa para ajudar no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no país.
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