“As palavras do presidente Lula sempre foram pela paz e para fortalecer o sentimento de solidariedade entre os povos!”, lembrou Paulo Pimenta
O chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, apoiou o presidente Lula por denunciar Israel de estar cometendo genocídio contra o povo da Faixa de Gaza e afirmou que “a comunidade internacional não pode calar diante do massacre de um povo”.
“As palavras do presidente Lula sempre foram pela paz e para fortalecer o sentimento de solidariedade entre os povos!”, lembrou o ministro.
Desde o começo da matança de Israel em Gaza, Lula deu diversas declarações pedindo negociação e um cessar-fogo. Nenhuma dessas coisas está no horizonte de Israel, que fala em “vitória total” enquanto já matou perto de 30 mil civis.
“Nossa solidariedade é com a população civil de Gaza, que está sofrendo por atos que não cometeram. Já são mais de 10 mil crianças mortas em Gaza. O número de mortos em Gaza está próximo de 30 mil pessoas e, 70% destas mortes, são de mulheres [e crianças]. Ainda, existem cerca de 10 mil pessoas desaparecidas sob os escombros. Em torno de 1,7 milhão de palestinos não têm acesso a água potável, comidas e remédios”, acrescentou Paulo Pimenta em suas redes sociais.
“A comunidade internacional não pode calar diante do massacre de um povo que não pode sofrer um extermínio pelos crimes cometidos por um grupo que deve ser punido pelo que fez”, continuou.
Durante o final de semana, Lula se encontrou com diversas lideranças mundiais na Cúpula da União Africana, como o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Shtayyeh, e discutiu os crimes de Israel na região.
No domingo (18), durante uma coletiva de imprensa, Lula afirmou que “na Faixa de Gaza não está acontecendo uma guerra, mas um genocídio”.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, falou.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que lidera o genocídio, reclamou da posição do presidente brasileiro e o tornou “persona non grata” em Israel.
Em resposta, Lula chamou o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, de volta para uma consulta.