Em ato sobre o seguimento às obras da Usina Nuclear de Angra 3, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu a privatização da exploração da energia nuclear, “sem preconceitos”. A começar pela Usina Angra 3.
Diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, ao assumir o cargo, Bento Albuquerque tem defendido a entrega da matriz nuclear brasileira. Ele disse que governo Bolsonaro quer incentivar o Programa de Parceria de Investimentos (PPI), criado no governo Temer, para vilipendiar o patrimônio público.
De acordo com o ministro, “três países do mundo, Brasil, Estados Unidos e Rússia, possuem grandes reservas de urânio e dominam a tecnologia nuclear, só esses três. Não entendo como um país como o nosso, de grandezas populacional, territorial e econômica, poderia abrir mão de uma matriz como essa”.
Sendo assim, privatizar a energia nuclear significa entregar o controle dessa energia. A Constituição brasileira estabelece que a exploração de serviços como a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares são de monopólio da União.