O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve uma queda de 0,4% no trimestre encerrado em abril deste ano, em relação ao trimestre encerrado em janeiro, segundo o Monitor do PIB, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado na terça-feira (19).
No mês de abril, o PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi praticamente ZERO, de 0,1%, na comparação com março deste ano.
A tentativa de culpar os caminhoneiros, que realizaram a greve nacional em maio, pela grave crise econômica, é mais uma vez desmascarada pelo próprios índices do Monitor. Para o coordenador Claudio Considera do Monitor do PIB/FGV, os dados revelam “certa estagnação“, tentando relativizar a recessão em que o país está afundado há quatro anos, resultado dos desgovernos Dilma/Temer de arrocho fiscal, com teto nos gastos públicos e transferência de recursos do povo para o sistema financeiro.
Segundo Considera, “a atividade econômica do País já não estava muito bem das pernas”, já que nos meses de janeiro e fevereiro, o Monitor do PIB registrou queda de -0,3% nos dois meses, em relação ao mês anterior, e 0,0% no mês de março.
As projeções do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV são de 1,9% de crescimento para 2018, bem abaixo dos 2,8% que haviam sido projetados no início do ano. Bem otimista ainda, já que as estimativas de crescimento do PIB feita por instituições financeiras estão em torno de 1%.
O Monitor do PIB é como se fosse uma prévia do índice oficial, divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).