Está programada para a próxima quinta-feira dia 12, uma reunião de Temer com os presidentes das montadoras de veículos para anunciar mais um assalto ao Tesouro Nacional, através da ampliação da isenção de impostos. O governo deve anunciar o chamado Rota 2030, que vai substituir o Inovar-Auto, que entrou em vigor em 2012 no governo Dilma Rousseff.
O Inovar-Auto tinha o objetivo de entre outras maquiagens, “produzir veículos mais econômicos e seguros, investir na cadeia de fornecedores, em engenharia, tecnologia industrial básica, pesquisa e desenvolvimento e capacitação de fornecedores”.
O programa foi encerrado em dezembro de 2017. No período, só se beneficiaram as montadoras, todas estrangeiras, que não investiram, aumentaram os preços dos carros – entre os mais caros do mundo -, destruíram a cadeia de fornecedores, aumentaram as importações e obtiveram lucros astronômicos, enviados para suas matrizes.
Além do mais, as múltis foram ainda agraciadas por Dilma com o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que a pretexto de manter o emprego dos trabalhadores do setor, reduziram jornada e salários e não pararam de demitir.
Segundo divulgou o Valor, os benefícios às multinacionais serão da ordem R$ 1,5 bilhão por ano, através da dedução desse valor de qualquer imposto federal, inclusive o IPI e o PIS/Cofins, que estão entre os impostos que contribuem para a Previdência Social.
De uma chance aos trabalhadores, isente todas as empresas e tribute com base no consumo anual da pessoa física.
De uma chance aos trabalhadores, pagamos duas vezes a previdência, uma na folha + holerite (31%) e outra quando consumimos um produto ou serviço. No consumo, a previdência não é contabilizada a nosso favor e representa muitas perdas.