Moradores de diversas aldeias da região de Guta Oriental que já foram liberadas pelo avanço das foças governamentais sírias, junto com aqueles que antes do acirramento do conflito já haviam saído de Guta, se reuniram com os habitantes da cidade de Gizlanya, próxima a Damasco, no dia 9, para demonstrar solidariedade ao Exército da Síria em seu avanço para liberar a região. Diversos participantes portavam faixas e cartazes solicitando às forças sírias que sigam avançando para libertar as demais cidades e os moradores que ainda se encontram na condição de reféns das hordas que tomaram a região.
A agência de notícias síria, SANA, também informa que, mesmo em algumas das regiões ainda não liberadas, moradores repercutiam o ato de Gislanya, quando saíram às ruas com as cores da bandeira síria,
Apesar de bandos terroristas seguirem bombardeando os corredores humanitários para evitar a saída dos moradores que ainda permanecem reféns para evitar que saiam, o exército sírio segue avançando e conseguiu entrar na região com mais 13 caminhões carregados de alimentos no dia 9. Dias antes outro comboio com 46 caminhões conseguiu penetrar na região.
Também durante o dia 9, mais um povoado, o de Swada, juntou-se aos que já foram liberados das mãos dos terroristas nos dias mais recentes e, ainda, ao final do dia, o primeiro grupo dos invasores chegou a um posto de controle e aceitou ser retirado da região. Isso corresponde a uma proposta adiantada pelo governo sírio de que elementos destes grupos podiam, desde que deixassem para trás armamento pesado, chegar aos postos de controle nas áreas sob controle governamental e de lá serem conduzidos à província de Idlib ao norte do país. Acordo similar ao realizado para liberar Alepo minimizando as perdas humanas.