No último domingo (29), uma carreata do candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) enfrentou protesto de moradores do Grajaú, na zona sul de São Paulo, ao passar pelo bar do Ruim Time, um time de várzea da região.
A passeata continha uma pequena multidão de fanáticos seguidores com bandeiras, adesivos, muito barulho e com Marçal na caçamba de uma caminhonete acenando e pedindo votos.
No entanto, a certa altura, um grupo numeroso de moradores fechou uma das ruas por onde os veículos de apoio ao candidato passariam. Com as cadeiras do bar erguidas, os manifestantes xingaram o candidato pedindo para ele ir embora do bairro. De cima de uma picape, Marçal não esboçou reação.
O gesto era uma referência ao ponto máximo da campanha eleitoral paulistana. Depois de insultar, provocar, caluniar e ofender praticamente todos os adversários, Marçal levou uma cadeirada do jornalista José Luiz Datena (PSDB), seu concorrente, durante o debate da TV Cultura, há duas semanas.
“Ele é ridículo, mal educado. Fica cutucando o fígado dos outros”, disse o engenheiro de segurança do trabalho José Eduardo Vieira dos Santos, que puxou o movimento. Eleitor do candidato Guilherme Boulos (PSOL), ele falou que Marçal tem mais pontos fracos do que fortes.
a cadeirada foi no debate da tv cultura, e não da gazeta
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