Moraes atende prefeito e determina desmonte imediato de muquifo fascista em BH

Guarda Municipal desmontou o "acampamento" dos bolsonaristas. Foto: Guarda Municipal de Belo Horizonte
Prefeito Fuad Noman (PSD) agradeceu a Alexandre de Moraes pela “postura firme na defesa da ordem pública ao acatar nosso recurso e determinar a imediata desobstrução da Avenida Raja Gabáglia”

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou desobstrução imediata da avenida Raja Gabaglia, na região Oeste de Belo Horizonte, onde bolsonaristas faziam arruaças desde o segundo turno das eleições.

O ministro ordenou, ainda, que todos os veículos presentes sejam identificados, e que seja aplicada multa de R$ 100 mil a cada hora de permanência no local. Manifestantes que descumprirem a decisão também estão sujeitos à multa. A determinação inclui também a desobstrução da área militar nas redondezas da avenida.

Moraes determinou também aplicação de multa no valor de R$ 100 mil para Esdras Jonatas dos Santos (tido como líder do movimento) e Roberto Carlos de Abreu (dono do veículo de som posicionado na avenida), “qualificados no requerimento, sem prejuízo de majoração desses valores caso persistam na conduta ilícita”.

A decisão é válida como mandado judicial e foi encaminhada ao presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ao Procurador-Geral de Justiça do Estado, ao governador e ao Comandante da Polícia Militar (PM), “para cumprimento imediato desta decisão, em apoio aos órgãos municipais já mobilizados para a desobstrução dos locais públicos”.

A medida se dá horas depois de ação judicial que permitiu a manutenção do ato em frente ao Comando da 4ª Região Militar da capital. Na sexta-feira (6), a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) realizou uma operação para liberar a via e retirar o grupo do local.

Neste sábado (7), o juiz Wauner Batista Ferreira Machado concedeu uma liminar, respondendo a um pedido feito pelo empresário Esdras Jônatas dos Santos, que permite a reconstrução do acampamento na Avenida Raja Gabaglia.

O juiz também determinou que os bens apreendidos pela Guarda Municipal fossem devolvidos aos criminosos.

O prefeito da cidade, Fuad Noman (PSD), acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter decisão.

Pelas redes sociais, o prefeito Fuad Noman (PSD) agradeceu ao ministro “pela postura firme na defesa da ordem pública ao acatar nosso recurso e determinar a imediata desobstrução da Avenida Raja Gabáglia em todo o seu entorno. O Estado Democrático de Direito é condição inegociável”.

Em nota, o executivo municipal afirmou que “acompanha de perto a situação e tomará as providências necessárias para o cumprimento da decisão”.

A decisão de Moraes é válida como mandado judicial, e foi encaminhada ao presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ao Procurador-Geral de Justiça do Estado, ao governador e ao Comandante da Polícia Militar (PM), “para cumprimento imediato desta decisão, em apoio aos órgãos municipais já mobilizados para a desobstrução dos locais públicos”.

DINHEIRO

A Guarda Municipal de BH descobriu que empresários visitavam o acampamento todos os dias, onde deixavam comida e entregavam R$ 50 para os acampados.

Durante a noite, pelo menos uma pessoa armada fazia uma ronda. O grupo foi treinado para atacar. Além disso, os golpistas se identificavam com nomes fictícios, como em táticas terroristas.

AGRESSÃO A FOTÓGRAFO

Dias atrás os fascistas agrediram no local um fotógrafo do jornal “Hoje em Dia” enquanto registrava o acampamento. Segundo o jornal, o fotógrafo foi perseguido enquanto fazia fotos de longe. Ele chegou a se esconder atrás de um carro, mas foi arrastado pelo chão e agredido com socos e pauladas. Ainda de acordo com o veículo, a câmera usada por ele foi levada pelos agressores e as lentes destruídas.

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