Moraes libera recursos do PP e do Republicanos e PL fica mais isolado no golpismo

Presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Foto: Alejandro Zambrana - Secom - TSE
Partidos coligados com PL informaram que reconhecem o resultado das eleições e não participaram de elaboração de relatório contra as urnas. Bolsonaro e PL isolados

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou o desbloqueio dos valores do fundo partidário destinados ao Republicanos e ao PP (Progressistas).

Na decisão, o magistrado destacou que os partidos informaram à Corte Eleitoral que reconheceram publicamente o resultado das eleições.

Na ação, ambas as siglas destacaram ainda que não participaram e não concordam com relatório do PL sobre as urnas. De acordo com Moraes, a liberação dos valores que estavam bloqueados deve ocorrer de maneira imediata.

DECISÃO 

“Ambos os partidos — Progressistas e Republicanos — afirmaram, expressamente, que reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória da Coligação Brasil da Esperança nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa e que, em momento algum, questionaram a integridade das urnas eletrônicas, diferentemente do que foi apresentado única e exclusivamente pelo Partido Liberal”, destaca trecho da decisão.

O relatório produzido pelo PL inventou uma suposta falha nos arquivos de log das urnas eletrônicas para questionar a validade do pleito, no segundo turno, e pediu a anulação de votos depositados em 279 mil urnas.

Desse modo fraudulento, Jair Bolsonaro (PL) venceria o pleito, com 51% dos votos válidos. 

Ao analisar o caso, Moraes entendeu que não existe fundamento para a solicitação, afirmou que o partido agiu de má-fé e aplicou multa de R$ 22, 9 milhões, com o bloqueio do fundo partidário até que o valor seja pago.

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