
“País soberano, como o Brasil, sempre saberá defender a sua democracia”, afirmou o ministro do STF. “Pouco importa quais são ou quais serão as agressões. Pouco importa quais são ou quais serão os inimigos da democracia”
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o Brasil, enquanto país soberano, “sempre saberá defender a sua democracia” de ataques internos ou vindos de outros países.
A fala de Moraes foi feita em meio às ameaças dos Estados Unidos de impor sanções contra ele por sua atuação enquanto relator do processo do golpe de Estado, no qual Jair Bolsonaro é réu.
“Pouco importa quais são ou quais serão as agressões. Pouco importa quais são ou quais serão os inimigos da democracia, os inimigos do Estado de direito. Sejam inimigos nacionais, sejam inimigos internacionais, o país soberano, como o Brasil, sempre saberá defender a sua democracia”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes.
O ministro discursou no evento de inauguração de sua foto na galeria de ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do qual participaram membros do Executivo, como o vice-presidente Geraldo Alckmin, do Legislativo, a exemplo do presidente do Senado Davi Alcolumbre (União-AP), e do Judiciário, como presidente do STF, Luís Roberto Barroso e outros ministros.
Para Alexandre de Moraes, “é um princípio inflexível do Poder Judiciário, é um princípio inflexível da Justiça Eleitoral defender o Estado Democrático de Direito”.
“Esse Tribunal Superior Eleitoral deu mostras de que só tem uma missão, a grande missão de realizar as eleições, de mostrar ao povo brasileiro que aqueles que a maioria da população escolhe serão diplomados, serão empossados e governarão no prazo que a Constituição estabelece, até que novas eleições venham”, continuou Moraes.
A presidente do TSE, Cármen Lúcia, ressaltou os ataques que Alexandre de Moraes e seus familiares têm sofrido desde que o ministro encabeçou as ações no STF e no TSE em defesa da democracia. “É uma honra e uma sorte do povo brasileiro ter vossa excelência”, disse.
“O Judiciário brasileiro, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral têm compromisso com a Constituição, em cujo Artigo 1º se proclama o Estado Democrático de Direito”, completou.