O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça, determinou na quarta-feira (28) o leilão de quatro imóveis do ex-ministro José Dirceu. Os bens são avaliados em pouco mais de R$ 11 milhões.
Segundo a decisão, os bens constituem diretamente produto de crimes praticados pelo ex-ministro ou foram adquiridos com esses valores. O leilão público está marcado para o dia 26 de abril.
Entre os imóveis está a casa localizada em Indianópolis (Ibirapuera), em São Paulo, onde fica a sede da JD Assessoria, empresa de consultoria de Dirceu, avaliada em R$ 6 milhões. Ainda consta da lista o prédio e respectivo terreno que está no nome de Camila Ramos de Oliveira e Silva, filha de José Dirceu.
Outro imóvel é a chácara situada em Vinhedo (SP), avaliada em R$ 1,8 milhão, que está registrado em nome da empresa TGS Consultoria e Assessoria e Administração Ltda. Além da casa localizada em Passa Quatro (MG), onde morava a mãe de Dirceu, avaliada em R$ 2,5 milhões. A residência também está registrada em nome da TGS.
O ex-ministro foi preso em 2015 na 17ª fase da Operação Lava Jato e condenado duas vezes por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. Atualmente é réu em processo em que é acusado de receber propina das empreiteiras Engevix e UTC. Em maio de 2017, Moro determinou que ele deixasse a prisão com tornozeleira eletrônica.
Qual deveria ser o hino do PT? Aquela música que diz: “Onde está o dinheiro? O gato comeu, o gato comeu. E ninguém viu. O gato fugiu, o gato fugiu. O seu paradeiro está no estrangeiro.”
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