Assassinato foi um “excesso”, diz Bolsonaro

O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, disse nesta terça-feira (9) que seu apoiador, que matou um mestre de capoeira na Bahia “cometeu um excesso”.

Ao comentar o assassinato, Bolsonaro disse lamentar a morte do mestre capoeirista e compositor Moa do Katendê, que foi golpeado com 12 facadas após uma discussão com um bolsonarista em um bar de Salvador. O candidato disse não ter controle sobre os seus apoiadores.

“Pô, cara! Foi lá pergunta essa invertida… quem tomou a facada fui eu, pô! O cara lá que tem uma camisa minha, comete lá um excesso. O que eu tenho a ver com isso? Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso. Eu não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam”, disse o candidato.

Ainda em seu comentário sobre a trágica morte do mestre, que é referência cultural baiana, Bolsonaro faz uma comparação com a sua situação. Segundo ele, a violência “veio do outro lado”. Como se a morte de Moa fosse justificada já que Bolsonaro sofreu um ataque em Juiz de Fora.

“A violência veio do outro lado, a intolerância veio do outro lado. Eu sou a prova, graças a Deus, viva disso aí”, disse.

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