Um “superpedido” de impeachment, que reúne os mais de 120 pedidos já existentes, será apresentado e protocolado na próxima quarta-feira (30).
O documento demonstra que Jair Bolsonaro cometeu pelo menos 22 crimes desde que foi eleito.
O documento reúne diversos movimentos sociais e seis partidos: Cidadania, PDT, PV, Rede Sustentabilidade, PSOL e PT. Também apoiam a proposta deputados que eram da base governista.
Na primeira reunião que debateu o “superpedido” participaram os deputados federais Joice Hasselmann (PSL-SP), Alexandre Frota (PSDB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP).
Também apoiam a medida políticos, como o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), e o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire.
O pedido de impeachment discorrerá sobre a apologia à tortura, a participação de Jair Bolsonaro em manifestações que pediam o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), incitação de motim da Polícia Militar de alguns Estados, como o Ceará, boicote ao distanciamento social determinado nos Estados e atraso no atendimento às demandas dos Estados e municípios durante a pandemia.
Todos esses crimes já estão inseridos nos pedidos de impeachment anteriores.
O grupo também estuda incluir o caso da compra da vacina Covaxin, que está sendo investigado pela CPI da Pandemia.
O caso foi denunciado por um servidor do Ministério da Saúde, que afirma ter sido pressionado para assinar um recibo irregular e aceitar a importação do imunizante ilegalmente.