Os movimentos sociais e estudantis marcaram novas manifestações no Brasil e no exterior contra Bolsonaro para o dia 24 de julho. A decisão foi tomada na terça-feira (22) em reunião dos integrantes dos movimentos sociais.
Os organizadores, aglutinados na Campanha #ForaBolsonaro, marcaram também a próxima reunião preparatória, a 5ª Plenária Nacional das Lutas Populares, que será realizada por videoconferência, no dia 1º de julho, às 18 horas.
Sob a bandeira do “Fora Bolsonaro”, as manifestações voltarão a acontecer defendendo a aceleração da vacinação em massa, auxílio emergencial de R$ 600 até o final da pandemia, além de uma política de geração de empregos, retomada do crescimento econômico e direitos sociais.
A organização avalia como vitoriosas as jornadas de mobilizações realizadas no dia 29 de maio e 19 de junho.
Os atos do último sábado (19), por exemplo, segundo os organizadores, reuniram cerca de 750 mil pessoas em 427 atos em 366 cidades do Brasil, incluindo as 27 capitais. Para a organização, o comparecimento foi 25% maior do que a registrada no dia 29 de maio.
Em São Paulo, somente na Avenida Paulista, os articuladores anunciaram com satisfação que houve aumento do público, estimado em 100 mil pessoas, contra 80 mil na manifestação de maio. Ainda segundo o fórum, a manifestação ocupou 12 quarteirões, contra 10 na vez anterior.
Em maio, ainda de acordo com a coordenação, foram ao todo 227 atos, distribuídos em 210 cidades no país e 14 cidades no exterior, com cerca de 420 mil pessoas.
Atos também aconteceram em 42 cidades de 17 países no dia 19 em locais como Estados Unidos, Suíça, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, Portugal, Espanha e Argentina.
E novamente são convocadas manifestações em várias cidades do mundo para o dia 24 de julho.
Na reunião de terça-feira, a coordenação dos atos propõe uma agenda continuada de manifestações contra Bolsonaro visando ampliar cada vez mais as mobilizações.
Em nota, a campanha afirmou incentivar “outras atividades, como paralisações de categorias do mundo do trabalho, ações nas periferias e grandes centros, além de iniciativas para aumentar a capilaridade em um número maior de cidades organizadas”.
De acordo com a organização, é preciso que todos os manifestantes usem máscaras, de preferência as do tipo PFF2/N95, e que usem álcool em gel. Além disso, também é solicitado o distanciamento social nas manifestações.