Nesta quarta-feira (12), a Polícia Federal cumpriu mandatos de busca e apreensão no gabinete e na casa do governador e candidato à reeleição do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), como parte da Operação Vostok. A polícia investiga os favorecimentos e pagamentos de propinas à cúpula do governo do Mato Grosso do Sul em troca de isenções tributárias.
Além do governador, o filho dele, Rodrigo Azambuja e o deputado estadual José Roberto Teixeira (DEM), conhecido como Zé Teixeira, também foram alvos da operação. Rodrigo Azambuja teve o mandado de prisão emitido e ainda não se apresentou à justiça.
Dentre os demais alvos da operação, estão grandes pecuaristas locais, onde os mesmos emitiam notas fiscais “frias”. Segundo a operação Vostok, o conselheiro do Tribunal de Contas Estadual e ex-secretário estadual da Fazenda, Marcelo Monteiro – também preso na operação – emitiu notas frias para a JBS em dezembro de 2016, no valor de R$ 333 mil, segundo a planilha da JBS, em poder da PF.
Zé Teixeira, que é o primeiro secretário, teria emitido cerca de R$ 1,6 milhão em notas frias no ano de 2016, segundo os investigadores. A PF fez buscas na Assembleia Legislativa.
Em maio do ano passado, Joesley Batista, dono da JBS, deu um depoimento, por meio de delações premiadas, afirmando que pagou propina ao governador Azambuja e a mais dois ex-governadores do MS, Zeca do PT e André Puccinelli (PMDB) para conseguir incentivos fiscais e, assim, pagar menos impostos.
Em nota, a PF informou que as investigações começaram no início deste ano, tendo por base os termos de colaboração premiada de executivos da JBS. Os colaboradores detalharam os procedimentos adotados junto ao governo do Estado para a obtenção de benefícios fiscais por meio de TARE’s (Termo de Acordo de Regimes Especiais).
Segundo apurado, do total de créditos tributários auferidos pela empresa dos colaboradores, um percentual de até 30% era revertido em proveito da organização criminosa.
Já Já GILMAR MENDES manda soltar…
Aliás, antes de acontecer a ELEIÇÃO, ELE vai mandar soltar o ADÉLIO da facada…
O Adélio, não, leitor. Exceto se ele descobrir que o Adélio é milionário.