Multidão faz vigília por vítimas da sinagoga de Pittsburgh

Milhares de pessoas homenagearam no domingo (28), em Pittsburgh, os 11 mortos da chacina na sinagoga Árvore da Vida. Centenas que não conseguiram ingressar no memorial ouviram o culto mesmo sob chuva. Na noite de sábado, uma multidão estivera em vigília junto ao templo.

Os nomes das 11 vítimas foram divulgados na manhã de domingo. Havia oito homens e três mulheres. Rose Mallinger, 97; Melvin Wax, 88; o casal Bernice e Sylvan Simon, 84 e 86; Joyce Fienberg, 75; Daniel Stein, 71; Irving Younger, 69; Dr. Jerry Rabinowitz, 66; Richard Gottfried, 65; e os irmãos Rosenthal, Cecil, 59, e David, 54. Dois outros fiéis foram feridos, um deles em estado crítico. Quatro policiais ficaram feridos e dois permanecem hospitalizados.

Manifestantes também foram até à Casa Branca, em repúdio ao clima de intolerância que tem prevalecido desde a ascensão de Trump. Ocorreram vigílias também em Nova Iorque, Chicago, Houston e muitas outras cidades. Foi a maior chacina de judeus já ocorrida nos EUA. Rabinos de Pittsburgh divulgaram carta em que pedem a Trump que não vá à cidade enquanto “não condenar plenamente o supremacismo branco”.

Diante de todas as manifestações de solidariedade com as vítimas e repúdio à chacina, o rabino Michael Lerner assinalou que “a boa notícia é que, apesar de toda a negatividade, ressentimento e malignidade que tem sido crescentemente apoiada pelo governo Trump e seções do Partido Republicano, há uma bondade e decência fundamental na maioria do povo neste planeta e nos EUA”. “É nossa tarefa afirmar e fortalecer a energia do amor ao invés de afundar no desespero”, ressaltou. “O único modo real de ‘resistir’ ao crescimento das ideias fascistizantes é construir um movimento que substitua ‘América Primeiro’ por “Amor Primeiro”, concluiu.

 

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