No dia 25, terceiro aniversário do ataque da Arábia Saudita ao Iêmen, 10 mísseis Burkan (Vulcão) de fabricação iemenita (segundo a agência de notícias iemenita Al Masirah) atravessaram cerca de 1.000 quilômetros e chegaram aos céus da capital saudita, Riad.
Dia 26, uma multidão tomou as ruas da capital iemenita, Sanaa, para dar apoio ao governo revolucionário e repudiar o ataque ao país, sob orientação norte-americana.
O Iêmen já atingiu a Arábia Saudita com 90 mísseis desde a declaração de guerra contra o país. O principais alvos foram os aeroportos de Riad (mísseis Burkan, longo alcance), e os da província de Jizan (mísseis Badr 1, médio alcance).
A agressão saudita a mercados, depósitos de combustível, escolas, reservatórios de água, fábricas, prédios governamentais e fazendas, além do bloqueio ao porto já causou 10 mil mortes e 26 mil feridos.
A saraivada de mísseis do dia 25 e a marcha do dia 26 mostram que os objetivos americano-sauditas fracassaram: o movimento revolucionário Ansarullah (que depôs o governo fantoche liderado por Mansur Hadi), se fortaleceu em termos populares e militares.
“Nos insurgimos contra os corruptos no governo Hadi, uma ação legítima de um movimento conectado às preocupações, aspirações, e esperanças do povo e, portanto, a comunidade internacional deve reconhecer nosso direito à autodeterminação”, afirmou o líder iemenita, Mohammed Ali al-Houthi em entrevista ao site Geopolitics Alert.