Multidão toma as ruas do México contra o genocídio na Palestina

Do México à Palestina a luta emancipadora avança, afirmam os manifestantes (La Jornada)

Nesta terça-feira, denunciando os dois anos da brutal agressão sionista a Gaza, a capital mexicana foi tomada para exigir o rompimento das relações com Israel

Uma multidão inundou as ruas da Cidade do México nesta terça-feira (7) para exigir que o governo rompa relações com Israel, numa agressão militar que há exatos dois anos, já provocou a morte de mais de 67 milpalestinos e deixou 170 mil feridos, entre eles quatro mil crianças mutiladas. Mais de 640.000 habitantes de Gaza sofrem de fome “catastrófica”, 80% das residências estão demolidas ou danificadas e ainda 80% da área plantada está devastada.

“Rompam, rompam relações com Israel. Rompam, rompam relações com Israel!”, entoavam os participantes da “Marcha Comemorativa contra o Genocídio na Palestina”, que portavam uma gigantesca faixa em frente a Embaixada dos Estados Unidos.

Na mobilização desta terça os manifestantes levantaram faixas, cartazes e bandeiras, lembrando os nomes dos seis mexicanos que integraram a Flotilha de Solidariedade, sequestrados por Israel ao tentar levar alimentos e medicamentos ao povo palestino.

A libertação e a repatriação dos mexicanos ocorrem em meio a fortes tensões, agravadas a cada dia pela situação humanitária em Gaza e pelas ações de organizações internacionais que denunciam restrições criminosas do governo sionista e ao impedimento de qualquer ajuda aos habitantes da Faixa de Gava.

Ao longo de todo este período o governo mexicano tem expressado sua oposição às restrições à assistência humanitária em Gaza em fóruns internacionais e apresentou uma queixa ao Tribunal Penal Internacional em condenação aos crimes de guerra israelenses.

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