Na estreia da propaganda eleitoral em rádios e TVs, nesta sexta-feira (26), o candidato a governador pelo Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB), centrou sua investida no potencial petrolífero do estado como fundamental para gerar “desenvolvimento, com investimentos em educação, habitação, segurança pública, saúde e na geração de empregos”.
Segundo Freixo, “o estado, que responde por mais de 80% da produção de petróleo do país, precisa ganhar investimentos nas áreas de infraestrutura, da indústria naval e portos, e canalizar os recursos do petróleo para a população, recuperar o protagonismo do Rio, com empregos, segurança aliada à inteligência e bandido na cadeia, escolas, saúde e habitação”.
Enquanto o candidato Cláudio Castro (PL) escondeu no programa o seu aliado Bolsonaro, Marcelo Freixo apareceu em inserções ao lado do ex-presidente Lula, que pediu votos, afirmando que, para vai voltar a se desenvolver com “emprego, renda, respeito às mulheres, o Rio só tem um nome: Marcelo Freixo”.
Cláudio Castro fez um programa alheio à corrupção que cerca o seu governo, em especial o escândalo da Ceperj e seus 18 mil funcionários secretos, e fez um apanhado de suas “realizações” à frente do governo “há apenas dois anos”, quando assumiu em substituição ao titular Wilson Witzel, de quem era vice, afastado também em decorrência de esquemas de corrupção. “Perdi minha mãe quando tinha quatro anos e, desde então, a superação anda sempre comigo”, disse.
O candidato Rodrigo Neves (PDT) centrou o programa resgatando seus dois mandatos vitoriosos à frente da prefeitura de Niterói, e disse que ao assumir o governo logo após a tragédia do Morro do Bumba, assumiu “o desafio de recuperar a cidade” e levou Niterói “a ocupar a posto de melhor qualidade de vida no estado e a sexta no Brasil”. “Agora é hora de trabalhar para o povo do nosso estado, com emprego, transparência e boa gestão”, afirmou.