
A entrevista ao Valor Econômico do cidadão que o Bolsonaro colocou na presidência da Petrobrás, um tal de Roberto Castello Branco, é esclarecedora. Para ele, “não existe nada inegociável, tudo depende do preço”.
Para privatizar vale tudo, desde a BR, refinarias, campos de petróleo e Brasken.
Segundo ele, há uma previsão de “desinvestimento” – venda de ativos – de US$ 26,9 bilhões até 2023.
Questionado sobre a venda de refinarias, declarou: “Não existe nada inegociável, tudo depende do preço. Não tenho paixão por nenhum ativo. Aliás, tenho paixão por ativos de classe mundial. Esses [ativos] devem ser a nossa paixão. O pré-sal, por exemplo, é uma paixão”.
Ele ressaltou a saída – estratégica para quem? – do setor petroquímico: “Estrategicamente está definida [a saída da petroquímica], é uma questão de preço. Se recebermos uma boa proposta, por que não?”. As múltis agradecem.
Castelo Branco também enfatizou na entrega da BR Distribuidora, uma das maiores empesas lucrativas do Grupo Petrobrás. “É um negócio comercial, em grande parte varejo, uma grande rede de lojas. Estamos analisando a venda do controle ou de uma participação adicional”.
“Estamos estudando as várias opções. Acreditamos que no primeiro semestre podemos ter uma definição, tanto em relação às refinarias quanto à BR”, acrescentou.
VALDO ALBUQUERQUE