Três pessoas foram baleadas após o ataque da youtuber, Nasim Najafi Aghdam (39), que abriu fogo contra diversas pessoas dentro da sede do YouTube na Califórnia, na tarde de terça-feira (3), para depois se suicidar.
Em uma de suas últimas postagens, publicada em um de seus quatro canais, com vídeos em inglês, persa e turco, ela acusa o YouTube de “filtrar meus vídeos para reduzir as visualizações para impedir e me desencorajar de fazer mais vídeos”.
Aghdam era uma californiana de origem persa, que nas descrições de seus canais se dizia “uma atleta vegana e a mais conhecida e famosa ativista dos direitos dos animais na Pérsia, promovendo o veganismo e o estilo de vida saudável e humano”.
Sobre o ataque, o chefe de polícia de San Bruno, Ed Barberini, afirmou que ela parecia “chateada com as políticas e práticas do YouTube”, durante uma coletiva de imprensa dada na quarta-feira, o que para ele “parece ser o motivo do incidente”.
“Não há oportunidades iguais de crescimento no YouTube ou em qualquer outro site de compartilhamento de vídeos. Seu canal só crescerá se eles quiserem que cresça!”, diz ela em um de seus vídeos. Em seu site, ela levanta outras reclamações um pouco mais curiosas. Segundo ela, uma força anônima nos EUA “manipula a ciência” e promove “a degeneração sexual em nome da liberdade, transformando as pessoas em robôs programados”.
Embora todos os seus canais e perfis nas redes sociais tenham sido suspensos, isso não impediu que seus vídeos fossem compartilhados à exaustão nas redes sociais.
Em 2017, o número de ataques com armas de fogo nos EUA chegou a 273 ainda em outubro, com mais de 300 vítimas fatais e 1.400 feridos. Neste ano, jo penúltimo, ocorido ocorrido na escola secundária Marjory Stoneman Douglas, deixou 17 vítimas fatais e mais de 20 feridos.