Vídeos e fotos mostram militares ucranianos amarrando em postes e torturando civis de seu próprio país sob as mais diversas acusações.
Dezenas de vídeos com diferentes vítimas, homens e mulheres, circulam nas redes sociais. Como pretexto para essa onda de terror, os torturadores prenderam nas vítimas placas dizendo “saqueador”, em outros é dito que a pessoa era espiã ou tinha simpatia pela Rússia. Além do descalabro dessas agressões, tais alegações são pretextos para humilhar e torturar em público os cidadãos que se opõem ao regime sem lei, onde prevalece o mando nazista.
Ao contrário, como demonstra o banimento de 11 partidos opositores e a prisão de jovens antifascistas, o alvo central dos neonazis em ação na Ucrânia são os comunistas e socialistas e sindicalistas. Antes dessa leva de 11 partidos postos na ilegalidade, o Partido Comunista da Ucrânia já fora proscrito.
Depois de terem suas calças abaixadas pelos militares ucranianos, os civis foram amarrados nos postes com filme plástico e fita adesiva.
Os vídeos que foram publicados nas redes sociais, muitas vezes com mensagens de orgulho, por parte de integrantes do exército ucraniano, mostram que as pessoas também eram espancadas enquanto estavam imobilizadas.
Pelo menos duas filmagens mostram as vítimas, já presas aos postes e incapazes de se defender, recebendo chicotadas e pontapés.
Os torturadores usam roupas militares e têm preso ao braço uma faixa amarela, que os identifica como ucranianos.
No dia 14 de março, um correspondente da Band na reportagem “Guerra na Ucrânia” filmou três pessoas sendo amarradas em postes por estarem sendo acusadas de roubo. Quando se aproximou para falar com uma das vítimas, ela falou que estava apenas dirigindo seu carro.
A cena, filmada na cidade de Irpin, na região de Kiev, foi transmitida no programa Bora Brasil.
Um membro da primeira delegação da Ucrânia para negociar a paz com a Rússia, Denis Kireev, foi morto sob condições ainda não esclarecidas. A imprensa ucraniana afirmou que ele foi assassinado pelo serviço secreto do país, mas a informação mais tarde foi negada pelo governo.
JOVENS ANTIFASCISTAS PRESOS
Dois membros do Comitê Antifascista da Ucrânia, os irmãos Mikhail e Aleksander Konovich, foram presos pelo serviço secreto do país acusados de serem espiões da Rússia e de Belarus.
Mikhail era primeiro secretário da União da Juventude Comunista Leninista da Ucrânia (UJCLU), organização que é perseguida desde o golpe de 2014.
O presidente do país, Volodymyr Zelensky, se aproveitou da guerra para determinar o fechamento de 11 partidos da oposição. Na lista está o segundo maior partido do país, o Plataforma de Oposição Pela Vida, que tinha 39 dos 450 deputados.
Zelensky não restringiu de nenhuma forma a atuação dos partidos neonazistas, como o Svoboda e o Setor Direita, ou desmontou os batalhões que se inspiram no exército de Hitler e fazem parte das Forças Armadas, como é o caso do Batalhão Azov.
Uma vergonha, estes actos aterrorizadores, sobre civis, Mas disto não falam, nem escrevem os jornalistas do chamado mundo livre, pois eles , são a voz do dono/ Nato/ EUA…