O presidente lançou hoje o novo programa “Farmácia Popular”, ampliado com medicações gratuitas para beneficiários do Bolsa Família e populações indígenas
O presidente Lula afirmou, nesta quarta-feira (7), no ato de relançamento do programa Farmácia Popular, em Pernambuco, que “governar é fazer opções e tomar decisões, e destacou que recursos destinados à saúde, assim como à educação e ao aumento do salário, são investimentos, não são gastos”.
Lula assinou o decreto que estabelece o Farmácia Popular do Brasil, que oferecerá de forma gratuita todos os 40 medicamentos do programa aos beneficiários do Bolsa Família e a comunidades indígenas e autoriza credenciamento de farmácias nos municípios mais vulneráveis do Mais Médicos. A iniciativa amplia o acesso à assistência farmacêutica a 55 milhões de brasileiros.
“Nós voltamos com o Farmácia Popular com muito mais força, com mais remédios e mais capacidade de fazer mais convênios para que mais farmácias possam participar, até a gente chegar num momento de atender à totalidade das pessoas necessitadas nesse país”, disse o presidente da República.
“Essa é a razão pela qual eu voltei a ser presidente da República. É para cuidar do povo mais pobre, do povo trabalhador e das pessoas que não tiveram oportunidades”, acrescentou.
Lula destacou que o Estado precisa garantir acesso aos medicamentos aos mais vulneráveis. Ele lembrou situações em que pessoas iam ao médico, recebiam o diagnóstico da doença, mas acabavam morrendo por falta de dinheiro para comprar o remédio. “Isso não vai mais acontecer. A gente vai ao médico porque a gente quer o diagnóstico, quer a receita e quer comprar o remédio para curar o diagnóstico encontrado pelo médico”, afirmou.
Também na cerimônia, a ministra da Saúde, Nísia Trindade assinou portaria que inclui anticoncepcionais e medicamentos de tratamento da osteoporose na lista de gratuidade do programa. Antes, eles eram adquiridos com 50% de desconto no programa.
A ministra disse que o ciclo do atendimento à Saúde não é completo se o povo não tiver acesso aos medicamentos. Ela lembrou que o programa passou por estagnação nos últimos anos e reduziu a rede de farmácias de 35 mil para 30 mil e deixou de atender cerca de dois milhões de pessoas.
Segundo Nísia, o programa Farmácia Popular, que definiu como uma das maiores e mais abrangentes parcerias entre setor público e privado, é a economia a serviço da saúde pública e já teve resultados comprovados, contribuindo para redução de 13% das internações por diabetes e 23% por hipertensão.
“A atenção à saúde faz parte da cultura da paz. Garantir acesso a medicamentos é resgatar o direito à saúde e, mais do que isso, resgatar a dignidade ao povo. Hoje é um dia histórico para o Sistema Único de Saúde. O Farmácia Popular está de volta porque a nossa linha é o cuidado com o povo brasileiro”, disse Nísia Trindade.
Humberto Costa, senador por Recife e ministro da Saúde na época da criação do programa no governo Lula, elogiou as modernizações. “Com a reformulação, o Farmácia Popular ficará mais robusto. Tenho certeza de que será um sucesso”.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o prefeito de Recife, João Campos, destacaram a importância do programa para facilitar acesso aos medicamentos aos que mais precisam e reconheceram o papel do Governo Federal em ações de reconstrução do país.
Fonte: Presidência da República