“Sem a Caixa e os demais bancos públicos nós não teríamos transformado numa simples marolinha o tsunami da crise financeira que varreu o mundo em 2008”, disse o presidente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta segunda-feira, 13 de janeiro, por videoconferência, da cerimônia de comemoração dos 164 anos da Caixa Econômica Federal, que aconteceu em São Paulo. Ele destacou o papel fundamental da instituição para o destino do Brasil. “Sem a Caixa e os demais bancos públicos, nós não teríamos transformado numa simples marolinha o tsunami da crise financeira que varreu o mundo em 2008”, disse o presidente.
“Penso na felicidade dos mais de 24 milhões de famílias livres da fome com a ajuda do Bolsa Família. Nas famílias que recebem as chaves do Minha Casa, Minha Vida e ficam livre do aluguel. Nos milhões de estudantes do ensino médio que todos os meses recebem o Pé-de-Meia e ficam livres da obrigação de abandonar os es8tudos para trabalhar”, continuou. “É uma felicidade contar com a parceria da Caixa na construção de um Brasil mais desenvolvido, justo, inclusivo e feliz”, completou Lula.
O evento contou com a participação do presidente da Caixa, Carlos Vieira, e funcionários da instituição financeira. Lula prosseguiu em sua homenagem aos funcionários e à direção da Caixa. “Penso nos filhos dos trabalhadores que se tornam doutores com a ajuda do Fies. Nos agricultores familiares e nos pequenos empreendedores individuais que podem contar com o microcrédito da Caixa para financiar a produção rural e manter seus pequenos negócios”, pontuou ao frisar o papel importante dessas iniciativas na vida da população brasileira.
Assista à solenidade
Carlos Antônio Vieira, presidente da instituição, disse que a Caixa tem o propósito de transformar vidas. “A Caixa está aqui para, todo dia, fazer um Brasil melhor. A gente apoia tudo o que é possível sonhar. Cultura, esporte, crédito para realizar ou uma casa para chamar de sua. A Caixa acredita que o brasileiro merece ser feliz”, assegurou.
Vieira citou a história de Juana, mulher escravizada que no século 19 abriu poupança na Caixa e todos os meses depositava o pouco que ganhava até ganhar sua liberdade. “Essa caderneta era original, ela é de 1884, e ela tem um contexto na sua escrita da seguinte forma: ‘Cedo – do verbo ceder – e transpasso o direito que tenho, na presente caderneta, ao senhor tenente José da Silva Rondon, por haver do mesmo recebido minha liberdade, pela quantia de 600 mil réis, preço que foi classificado na matrícula’”, descreveu o presidente da Caixa.
“Então, eu fico imaginando o colega que participou desse momento, talvez ele não tivesse a dimensão do que isso representa, e de que passados 164 anos nós estivéssemos contando essa história aqui. Enfim, essa mistura de sonho, de esperança, esse conceito da poupança, o significado dela para o povo brasileiro está representado no que a Caixa tem feito ao longo de todos esses anos”, finalizou o presidente da Caixa.